Marketing one to one não é nada novo no mercado, muitas empresas vêm trabalhando essa estratégia no portfólio dos seus produtos procurando atrair mais clientes e destacar-se de seus concorrentes.
No setor de luxo, a verdade é que isso sempre ocorreu. No início do século passado quando grandes nomes como Louis Vuitton, Mademoiselle Chanel, Nina Ricci e Jeanne Lanvin estavam vivos o marketing one to one ocorria todos os dias. Os clientes apareciam em seus ateliers a procura de peças únicas e exclusivas para seus guarda-roupas. Com a produção em larga escala, esse costume foi desaparecendo e consequentemente com o passar do tempo e a (infeliz) morte desses artistas tal hábito foi literalmente desaparecendo.
Uma tentativa de resguardar esse processo por incrível que pareça vem ocorrendo nos sites das marcas, como é o exemplo do e-shopping da Louis Vuitton, nele você pode escolher um produto (já no portfólio da marca) e personalizar o próprio acrescentando suas iniciais na cor e na posição que você bem entender. Para obter uma peça personalizada o passo a passo é muito simples, basta escolher o produto, apontar as inciais escolhidas para gravarem neste sua cor e posição.
Embora ainda esteja longe do exclusivo processo que M. Vuitton criava para seus principais clientes, vejo tal fato como uma busca pela elegância do passado muito atual. O uso da tecnologia do e-commerce oferece a uma extensa gama de clientes uma personalização de peças que poderiam ser mais uma, ou melhor, uma bolsa Louis Vuitton.
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